quarta-feira, 30 de julho de 2008

O BEs convidou as FARC pra jantar

Nos já muito glosados e gozados "documentos programáticos" dos Juniores do BEs podemos ler na secção "Porque nos batemos por um internacionalismo solidário", o relato da iniciativa "Podemos convidar as FARC para jantar?", cujo repasto sucedeu há coisa de um ano atrás:
"A guerra do fim do mundo foi o documentário escolhido para lançar o debate sobre a realidade colombiana. As FARC são consideradas por muitos como uma organização terrorista, por outros como uma organização revolucionária em defesa das populações rurais, é incontestavelmente uma organização que recorre à luta armada em defesa dos seus ideais e é neste conflito de opiniões, que não é excepção junto d@s jovens do bloco, que o debate internacionalista se impõe."
Como se sabe, sob pressão do imperialismo americano e vergando à ofensiva ideológica da burguesia, o BEs passou do "debate internacionalista que se impõe" para "um voto de congratulação com os esforços (...) da União Europeia, dos USA, e das próprias Forças Armadas colombianas!!! Acompanhando a União Europeia [e também os USA e Israel...] na denúncia das FARC como organização terrorista".
Elucidativo quanto à firmeza de princípios...

6 comentários:

Antonio Lains Galamba disse...

chalana: não sei do que te queixas! Os órgãos de comunicação social (os da sonae e os outros) gostaram, aplaudiram e difundiram! deixa lá de ser velho do restelo e admite que foi uma jogada de marketing muito bem metida. nada de chutar para fora que estava apertado. nepias!

Ana Camarra disse...

á ele agora é isso...
Por acaso, é preciso ter descaramento.
Primeiro fazem um voto de louvor ao ditador, depois pimba...
Não tem vergonha nenhuma!

João Filipe Rodrigues disse...

Caros,

Será que esta notícia vos interessa?


http://tsf.sapo.pt/PaginaInicial/Economia/Interior.aspx?content_id=973306

Lucro do BES caiu 28% no semestre para 264 ME

O lucro do Banco Espírito Santo (BES) registou uma quebra de 28 por cento no primeiro semestre deste ano, para 264,1 milhões de euros, influenciado pela crise nos mercados financeiros e com pior prestação no segundo trimestre.

«Uma crise sem precedentes» é como o banco liderado por Ricardo Salgado, que hoje apresentou os resultados semestrais, se refere à crise nos mercados financeiros.

O reforço do provisionamento para crédito, «atendendo às actuais condicionantes macroeconómicas», e uma provisão extraordinária de 25 milhões de euros para reestruturações operacionais, afectaram negativamente os resultados, explica o BES, no comunicado divulgado através da Comissão do Mercados de valores Mobiliários (CMVM).

A área internacional do Grupo teve melhor desempenho que a actividade doméstica, registando um aumento dos resultados de 59,1 por cento no semestre, comparando com o período homólogo de 2007.

O produto bancário mostra a evolução positiva em termos operacionais, com um aumento de 6,1 por cento e a atingir 817 milhões de euros, destacando-se o crescimento na actividade internacional, em que o produto bancário comercial aumentou 32,9 por cento.

Anónimo disse...

Caros, só não vos louvo o trabalho porque - infelizmente - apanhar esta esquerda moderna do BE em contradição é coisa que até um miúdo de 10 anos conseguia fazer, com uma perna às costas.

Anónimo disse...

A rapaziada não se preocupa que os jornais, televisões e rádios do grande capital estão sempre disponíveis a promovê-la.

Anónimo disse...

Muito preocupados os meninos com os partidos da concorrência. Enquanto vocês deixaram morrer o movimento estudantil na praia, enquanto me impediram de atropelar a bófia no parlamento, enquanto o Chavez faz contratos com empresas privadas em Portugal e o Raul vende a Ilha aos Yankis, vocês brincam à esquerda do vamos mandar bocas. Com fascistas a passear no bairro alto e o Sócrates no poleiro, deviam e deviamos usar as nossas forças para qualquer coisa mais útil.