quinta-feira, 3 de julho de 2008

Sindicalismo BES...

Na Autoeuropa, "o aumento de produção, em 2007, foi de 14,4 por cento, os lucros do grupo Volkswagen aumentaram 40,3 por cento, e os trabalhadores perderam direitos e viram o seu poder de compra reduzido"

in http://www.avante.pt/noticia.asp?id=24104&area=4&edicao=1792

Felizmente que temos o sindicalismo moderno do BEs que conseguiu combinar com a administração da empresa o "direito" dos trabalhadores poderem ver os jogos da selecção portuguesa de futebol, dando o seu contributo ao combate ao absentismo, como se pode ler em:

http://www.esquerda.net/index.php?option=com_content&task=view&id=7171&Itemid=28

Regista-se, ainda, o importante avanço da lista unitária nas últimas eleições para a Comissão de Trabalhadores. Ainda não foi desta, mas já faltou mais para que, não obstante o apadrinhamento da administração da empresa à lista BEs/"ala esquerda do PS", as pressões, os rebuçados e toda a contra-propaganda, os trabalhadores venham a dar um valente pontapé no rabiosque do...

7 comentários:

Anónimo disse...

Ó pá, tás ultrapassado. A União Soviética já acabou sem fama nem glória. Já esqueceste as purgas plíticas do José e seus muchachos. O comunismo só traz a miséria e se fosse tão bom nunca haveria a dsagregação do Bloco de Leste. Modorniza-te e deixa-te de palhaçadas

Anónimo disse...

Camaradas ontem já era tarde!
Quando um sindicalista tem as graças dos patrões, algo está mal:- não vejo que sejam os patrões, eles fazem alianças nem que seja com o diabo, verdade se diga que o diabo gosta deles. Porque será?

Chalana disse...

Poesianopopular:

A melhor prova do que dizes foram os elogios públicos que a imprensa do Capital teceu ao Chora na época do "acordo histórico", gabando-lhe "o realismo", "sentido de concertaçãoo", etc. O Karl Liebknetch (marxista alemão do início do século XX) costumava dizer que, quando no fim duma sua intervenção no parlamento, as bancadas burguesas o aplaudiam, sempre ficava a cismar no que teria dito de errado...

Gongunhana:

Não ignoramos o que de errado aconteceu na ex-URSS, não ignoramos até que ponto o modelo soviético se afastou do ideal comunista, mas não deitamos pelo ralo o menino com a àgua suja do banho.

Apesar dos desvios, dos erros e das traições, a ex-URSS alcançou enormes conquistas sociais, culturais, económicas e científicas que seriam impossíveis de alcançar sob o capitalismo. Existia, por exemplo, o pleno emprego.

Não por acaso, o fim da URSS marcou o início fulgurante da ofensiva neo-liberal por todo o mundo e nestes 15 anos, com a alteração da correlação de forças entre as classes a nível mundial, outra coisa não temos visto senão a perda de direitos e de conquistas por parte dos trabalhadores. Claro, para os "intelectuais de café" isso será coisa pouca...

Anónimo disse...

para mim que sou pouco instruído, apetece-me fazer uma pergunta. isso de moderno não é qualquer coisa que se seguiu imediatamente à idade Média?!...

Chalana disse...

Antuã:

no caso do BEs, "moderno" é aquilo que eles são por oposição aos "clássicos" do pensamento e da acção do movimento operário como Karl Marx, Engels ou Lénine.

Dê uma espreitadela aos livros malditos dos BEs na coluna da direita ;-)

samuel disse...

Já tenho passado por aqui, mas sem deixar sinal.
Não estava distraído quando me visitaram no "Cantigueiro"...
Irei voltando, sobretudo porque para além do que é escrito a sério, há por aqui "tiradas" bem divertidas e como vai sendo óbvio pelo que eu próprio escrevo, essa é uma das minhas praias preferidas :)

Abraço

Chalana disse...

Samuel:

Gracias por tu visita!