Infelizmente, os trabalhadores portugueses voltam a estar confrontados com a iminência de novas alterações ao Código do Trabalho. Alterações que visam desequilibrar, ainda mais, a correlação de forças e de direitos para o lado dos patrões.
Sempre na vanguarda da luta, o Glorioso já pôs em marcha uma campanha nacional de agitação e esclarecimento, de resistência e luta contra o novo Código Laboral que os lacaios "sucialistas" cozinharam para o patronato.
Este novo Código Laboral visa:
a) Facilitar os despedimentos
b) Desregulamentar os horários de trabalho
c) Reduzir os salários
d) Destruir a contratação colectiva
e) Legalizar a precaridade
f) Atacar a liberdade de associação sindical
g) Subverter o direito ao trabalho
Sobre esta matéria, a intervenção dos militantes comunistas desenvolver-se-á igualmente (e sobretudo) no contributo unitário e decisivo que terão que dar à luta organizada pela CGTP e, designadamente, à preparação da grande jornada de luta marcada para 1 de Outubro.
Mas enquanto a palavra de ordem do Glorioso é "ampliar a luta", cabe - infelizmente - destacar novamente o papel oportunista e divisionista dos agentes BEs.
O BEs como não tem nada de novo a propor e já lhe vão faltando coelhos para tirar da sua cartola de ilusionista, entretem-se a repetir os mesmos números circenses. Já é da praxe: em Setembro organizam uma "longa marcha" só porque sim e porque é preciso aparecer na televisão.
Este ano será sobre a "precaridade". O combate à precaridade, note-se, é um dos eixos fundamentais da luta operária. Contra isso nada a apontar! Porém... quando o conjunto da classe trabalhadora se confronta com um conjunto de ataques que afecta todos e cada um dos trabalhadores portugueses, que faz o BEs? Marcha contra o Código Laboral?
Não, nada disso! Numa atitude profundamente divisionista, visando aparecer uns minutinhos no telejornal, mesmo à custa de cavar distâncias entre trabalhadores precários e trabalhadores com vínculos; o BEs, oportunisticamente, aponta baterias à precaridade, "esquecendo-se" dos milhões de trabalhadores portugueses que, não sendo (ainda) precários, vão ser confrontandos com um ataque cerrado aos direitos que vão mantendo. Ao invés de unir, o BEs divide. Não é sectarismo nosso, é apenas a realidade dos factos da vida.
Voltaremos ao tema...
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